segunda-feira, 25 de julho de 2016

O que podemos aprender sobre armas (e pessoas) no seriado The Walking Dead - temporada 1

Pode parecer loucura ou "zombiemania", mas muito pode se aprender sobre armas e técnicas de defesa no interessante seriado The Walking Dead... Aliás, como se pode aprender com muitos filmes onde existem muitas armas em cena. Mas, vamos aos fatos e aplicação à vida real do que aparece em The Walking Dead!!!



Sem adentrar muito na discussão de que uma "febre zumbi" teria infectado pessoas e tornado quase toda a população (ao menos dos EUA) em mortos vivos e tirando ainda as especificidades de como matar um zombie - sendo obrigatório "desligar" o cérebro - verifica-se que existe muito de útil no seriado, desde que visto com olhos "desapaixonados". 

Antes de mais nada, fica evidente (já nas cenas iniciais), que numa situação extrema, não se pode baixar a guarda durante um confronto com bandidos. Relaxar e achar que tudo acabou, antes do tempo, pode ser fatal. É assim, baixando a guarda, que Rick Grimes toma um tiro... Portanto, máxima atenção sempre! Isto é coisa que por si só lhe tirará de muitas situações de risco e você poderá inclusive ficar livre do confronto. Preste sempre bastante atenção ao seu redor, ao entrar e sair de casa, ao entrar e sair de de lugares fechados, ao andar pelas ruas. Desconfie de muito silêncio, dentre outras situações. É quando tudo parece tranquilo que pode complicar. 

E por falar em desconfiar, cuidado com os pontos fracos, principalmente de sua morada. Pense como um bandido (ou como um zombie em busca de seu "alimento vivo"), e "feche" os principais acessos destes seres repugnantes. Vale cerca elétrica, câmeras de vigilância, pontas em lança nos muros e mesmo dentro do pátio se preciso for. Uma porta reforçada também é muito bem vinda. Lembre-se que sua "fortaleza" deve ser inexpugnável. 

Quanto ao armamento, muita coisa pode ser "enjambrada" ou mesmo adquirida. Uma balestra ou um bom conjunto de arco e flecha é uma ótima arma de defesa, sobretudo se você não tem acesso a armas de fogo ou não quer se incomodar com a falta de munição. Além disso, são excelentes instrumentos de caça. Requerem porém do atirador muita destreza, o que só é conseguido com treino, treino e mais treinos. Não é tão fácil quanto parece utilizar uma balestra ou um arco e flecha, este ainda mais difícil do que aquele. A pontaria é algo que fica muito dificultado, sobretudo em distâncias maiores e alvos menores.

No tocante ao tipo de arma e "estrago" que produzem, as cenas são bastante realistas, desde as cenas inciais prá lá de tétricas às demais. Observe-se que um dos motes do seriado é o fator "barulho" do disparo de uma arma de fogo, que deve ser sempre evitado a fim de que atraia a atenção de outros zumbies. 

Aqui uma nota, trazendo para a nossa realidade, onde o estampido de uma arma de fogo pode ser o diferencial "psicológico" para ao contrário do que ocorre na série, afastar o perigo iminente.

Diversas táticas de ataque e de fuga ainda podem ser observadas na primeira temporada do seriado, bem como algumas dicas básicas de sobrevivência quando todo o mais der errado.

Preste atenção as cenas, com um olhar crítico e analista, pois embora não sejam baseadas naturalmente na realidade, muito se tem de úteis em seu dia-a-dia, onde até mesmo em situações extremas técnicas de fuga podem ser uma ótima solução para você permanecer vivo e lutar no dia seguinte. 

The Walking Dead é uma verdadeira "guerra" entre vivos e mortos vivos... O que ao fim e ao cabo, não deixa de ser mais ou menos o que estamos infelizmente vivendo atualmente, onde desocupados (nossos zombies modernos defendidos por iguais bandidos) tentam tomar-lhe o que é mais precioso: sua vida. 

Mantenha-se vivo!!! É a frase de ordem.

Até logo mais! 

(em posts próximos falaremos do que pode ser aprendido nas demais temporadas).


Crédito das fotos deste post
Google Images de cenas do seriado The Walking Dead



terça-feira, 12 de julho de 2016

A (des)importância do calibre em uma arma de fogo

No clube de tiro temos uma "brincadeira", que aplicamos nos novatos, consistindo basicamente em perguntar: Calibre .22, mata?

 
Disto geralmente seguem discussões acaloradas sobre "stopping power"; "teoria das pontas"; energia; grains; joules e uma infinidade de outras divagações acerca de qual melhor munição e qual melhor calibre. A resposta, porém, depois de muito divagar é sempre a mesma: .22 mata! 

E aliás, qualquer calibre pode matar. .22, .38., .380., .40, não importa. 

Muitos, por outro lado, "reclamam" que até mesmo o .380 é um calibre "fraco", e que bandidos costumam usar calibres maiores, não sendo justo que o cidadão comum tenha de contentar-se com tão baixos calibres. Esquecem basicamente que o que pára ou não pára um agressor muitas vezes não é sequer o calibre, e sim o tiro certeiro, seja de que calibre for.

Obviamente um bom tiro com um calibre eficiente é sempre o melhor dos mundos, mas de nada adianta um alto calibre sem o devido controle do tiro. Em síntese, de nada adianta uma boa arma na mão de um atirador ruim. Aqueles que já atiraram com armas e calibres diversos sabem muito bem a diferença de precisão ao se atirar com um .22 e com um .38, logicamente sempre respeitada a questão de comprimento do cano, empunhadura e diversos outros fatores. 

De outro lado, os que atiram com frequência, sobretudo, sabem muito bem a diferença de um bom tiro e um tiro ruim. De um atirador treinado e um atirador destreinado, seja com que arma e que calibre for.

Em síntese, não adianta um grande calibre para parar um agressor armado e geralmente no último grau da loucura e nas drogas com um tiro na perna. De igual forma não adianta você querer parar este mesmo bandido com um tiro na parte central do garrafão se ele estiver vestindo um colete à prova de balas.


É importante o calibre? 

Respondo de outra forma: é importante o treino, o treino, o treino e depois disso, quando você for pensar em calibre, mais treino. Nada adianta ter uma .454 Casull de munição caríssima com a qual você não pode sequer treinar com frequência. 

Treine com o calibre que você dispor, com a sua arma do dia-a-dia, seja .22, seja .380 ou .40. Só depois disso preocupe-se com o calibre de sua arma de fogo.  Primeiro, preocupe-se com seu treino e sua segurança.

Até logo mais! 
 
Crédito das fotos deste post: 
Google Images


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Onde esconder a arma em casa?

Muito tenho visto acerca de onde "esconder" armas em casa. Devemos colocar no meio das roupas? Atrás do sofá? Embaixo da televisão? O lugar óbvio em cima do armário, principalmente se há crianças pequenas para elas não a pegarem? 
 

Todas as assertivas acima estão ERRADAS! 

Não adianta você bolar estratégias mirabolantes, esconder no meio das suas meias sujas, atrás do vaso sanitário ou dentro da caixa d´água, por um motivo muito simples: na hora que e se você realmente precisar, provavelmente não terá tempo de recorrer a arma! Se você optou por possuir uma arma, tenha-a consigo. Isto é regra básica!

Outrossim sua arma é algo com o qual você deve se acostumar. Peso, empunhadura, trava, destrava, cicla, mira no relógio da parede, retira carregador, recarrega, etc. Está mais do que na hora de todos perderem o medo irracional incutido por governos fascistas de que armas matam, que são perigosas, que existem acidentes e mil e uma balelas para lhe deixar longe das armas, ferramenta que a cada dia  se torna mais fundamental para sua defesa e de sua família.

E isso significa o que? Que dentro de sua casa você deve ficar prá lá e prá cá com sua arma junto ao corpo? A resposta é um sonoro SIM!!!

Aprenda! Dentro de casa você pode e DEVE portar sempre a sua arma, por mais que lhe digam que não. No momento que você tem a arma regularmente inscrita, está com CR em dia e todo o mais regularizado, ande com ela, cuide dela, acostume-se com ela. Fora enquanto embaixo do chuveiro (quando ainda assim sua arma deve estar ao seu alcance OU longe do alcance de crianças se as tem em casa, de preferência, por exemplo, com sua esposa) ela estará com você. A arma tem de se tornar parte de você. 

Claro, se acaso receber algum amigo policial ou a mesma bater em sua porta, depois de se identificar (eles para você, pois estão na sua casa!) e você igualmente o fizer, avise-os que está armado. Não é crime algum, fique tranquilo! Se pedirem para ver a arma, mostre-a, tire o carregador, entregue na mão do policial se ele pedir, lembrando das regras básicas de segurança. Ofereça também um café. TRATE BEM TODOS POLICIAIS! REGRA PARA QUEM NÃO É BANDIDO! Se um dia você precisar usar sua arma, terá um amigo para, na pior hipótese, lhe conduzir a delegacia, o que facilita muitas coisas, pode ter certeza.

O que você não pode, claro, é ir cortar sua grama e ficar ostentando seu armamento, pois os únicos que podem fazer isso são os policiais. Todos os demais estão incorrendo em CRIME. Dentro de casa, portanto, mantenha sua arma consigo, em porte velado. 

Por fim, lembrar da grande máxima: sua segurança e sua família em primeiro lugar. Na sua casa só entra quem é convidado! Quem não for, não entra. Ou pode sair carregado. 

Até logo mais!

terça-feira, 5 de julho de 2016

PAREM DE DAR MOTIVOS A CRIMINALIDADE! DEIXEMOS A POLÍCIA TRABALHAR!

Hoje, por fazer parte de grupos que discutem armamentos e direito a legítima defesa do cidadão, chegou-me o vídeo em que bandido executa covardemente policial que o aborda tentando recuperar carro que aquele roubou. O meliante disfarça, de forma covarde finge-se gravemente ferido e na sequência busca sorrateiramente arma no carro, descarregando toda munição da pistola sobre o policial, que ali mesmo cai morto.

Sem entrar no mérito da ação em si do policial versus reação do homicida, de quem não se podia esperar outra coisa, o que me causa mais espanto é ver o "tratamento" que é diariamente dispensado a nossos infelizes policiais...

Infelizes sim. Infelizes num país que não os apóia, num lugar de cidadãos que não ensinam seus filhos o valor de policiais. De uma mídia repugnante que é a primeira a apontar-lhes o dedo quando falham por falta de ação certeira e também em contrapartida quando peca por excesso, como se no calor da "bala comendo" fosse possível raciocinar com sangue de barata. Nunca está bom, num país de gente que não compreende a necessidade urgente de armas para cidadãos de bem, onde um ou mais poderiam estar dando cobertura ao policial enquanto este fazia seu serviço, de gente que precisa para ontem que armas são como política: se você não gosta delas, mais cedo ou mais tarde vai ter de submeter-se a elas, a suas regras, calado.

Infelizes sim, nossos valorosos policiais. Com salários de fome, que lhes obriga a morar na vila, do lado do bandido, e a esconder a farda para não ser assassinado dentro de casa. De muitas vezes não tem como se defender quando fora de serviço, pois se conseguem comprar uma arma para defender a si e a família tem de se contentar com "o que tem" a valores extorsivos, pagando em torno de 3 vezes mais do que um policial pagaria por boa pistola nos EUA (o qual recebe salário 5 vezes mais alto) apenas para o protecionismo de um monopólio, de uma ou duas fábricas nacionais. 

Infelizes e tratados quase como vagabundos, desprezados por grande parte da população, que só lembra deles quando a coisa aperta e então se pergunta: Onde está a polícia nessas horas?

Ora! O policial provavelmente está preenchendo uma infinidade de relatórios, justificando o tiro que deu para o alto; quem sabe preso tentando provar que aquele tiro fatal na criança que fazia sabe-se lá o que no meio do tiroteio e dos traficantes ou que dirigia carro furtado "só porque queria dar um rolé" fosse a coisa mais normal do mundo, não foi intencional. Ou talvez ele esteja fora do seu horário de trabalho já, fazendo um bico de segurança em supermercado ou shopping de rua para complementar sua renda. O policial... Ah o policial! Talvez aquele que poderia neste momento lhe salvar já não esteja mais entre nós, e sim a sete palmos embaixo da terra enquanto sua família ainda chora sua morte.

Então por favor, da próxima vez que formos falar da grande e cada vez mais assustadora criminalidade, façamos um exame de consciência. A culpa é de todo que fala mal da polícia, do que ouve músicas de rap que fazem alusão a crime, daquele que acha normal fumar maconha na maior "inocência" sustentando o traficante e com isso dando munição à criminalidade, dando-lhes clientela. 

Paremos de dar motivo e mídia a criminalidade. Aplaudamo-os em vez de dar-lhes apelidos pejorativos, de apontar-lhes falhas quando tudo o que fazem é para nos defender, de acharmos ruim ser parados em uma blitz, de achar que eles são o inimigo. O inimigo é outro....

Escolhamos nosso lado. Deixemos a polícia trabalhar!



*Este post é uma homenagem ao soldado Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, verdadeiro guerreiro. 

Esperamos que Deus o receba, conforte seus entes queridos que ficam e que seja feita SUA justiça divina como ELE achar que deve ser. Afinal, cremos que mesmo onde a justiça dos homens falha, a do Criador jamais.